sexta-feira, 31 de julho de 2009

A alma

Em 17 de Julho de 1953

Uma mulher que foi uma pastora batista licenciada em Princeton enviou a Einstein uma carta calorosamente apreciativas evangélica. Citando várias passagens das Escrituras, ela lhe perguntou se ele havia considerado o relacionamento de sua alma imortal ao seu Criador, e perguntou se ele sentia seguro de vida eterna com Deus após a morte.

- Não acredito na imortalidade do indivíduo, e eu considero ética a ser uma preocupação exclusivamente humana sem superhomens autoridade por trás dele.

De p. 40

Em Berlim, em Fevereiro de 1921 Einstein recebeu de uma mulher em Viena uma carta implorando-lhe para dizer-lhe se ele tinha uma opinião formada sobre se a alma existe e pessoal com ele, o desenvolvimento individual após a morte. Havia outras perguntas de um tipo semelhante. Em 5 de Fevereiro de 1921 Einstein respondeu com algum pormenor. Aqui, em parte é o que ele disse:

A tendência mística do nosso tempo, que se mostra particularmente no crescimento galopante da chamada Theosophy e espiritismo, para mim é nada mais do que um sintoma de fraqueza e confusão. Desde o nosso interior experiências consistem em reproduções e combinações de impressões sensoriais, o conceito de uma alma sem um corpo parece-me ser vazia e desprovida de significado.

Einstein & Religião










“Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecê-lo, o resto são meros detalhe."
(Albert Einstein)













Qual é o significado da vida humana, ou do modo de vida por completo?
Para responder a esta pergunta a todos implica uma religião. Existe algum sentido, então, você pergunta, colocando-o no? Eu respondo, o homem que respeita à sua própria vida ea de seus colegas de criaturas como significado não é apenas infeliz, mas quase desqualificado para a vida.
Outras palavras sobre o significado da vida

O seguinte excerto é retirado Hoffman e Dukas, pp. 26 - 27.

Esse trecho é uma carta escrita por Einstein, em resposta a um 19-anos-depois Rutger estudante da Universidade, que tinha escrito Einstein de seu desespero ao ver nenhum efeito visível para a vida e nenhuma ajuda da religião. Em resposta a esta pungente grito de ajuda, Einstein ofereceu nenhum consolo fácil, e esse facto deve ter animado o estudante e aliviado o peso da solidão suas dúvidas.

Einstein em 1933 pacifista Conferência Eis a resposta do Einstein. Ele foi escrito em Inglês e enviado de Princeton, em 3 de Dezembro de 1950, nos dias subsequentes à recepção da carta:

Fiquei impressionado com a seriedade de sua luta para encontrar um propósito para a vida do indivíduo e da humanidade como um todo. Na minha opinião, não pode haver resposta razoável se a questão é colocada desta forma.

Se falamos da finalidade e objectivo de uma acção que significa simplesmente a pergunta: que tipo de desejo devemos cumprir pela acção ou as suas consequências ou que consequências indesejáveis que deve ser evitado? Podemos, naturalmente, também falam de uma forma clara do objectivo de uma acção do ponto de vista de uma comunidade à qual o indivíduo pertence. Nesses casos, o objetivo da ação também tem a ver, pelo menos indirectamente com a realização dos desejos dos indivíduos que constituem uma sociedade.

Se você perguntar para o fim ou o objetivo da sociedade como um todo ou de um indivíduo tomado como um todo a questão perde o seu significado. Este é, naturalmente, ainda mais, se você pedir o fim ou o significado da natureza em geral. Para aqueles casos em que parece bastante arbitrário se não razoável assumir alguém cujos desejos estão relacionados com os acontecimentos.

No entanto todos nós sentimos que é de facto bastante razoável e importante para nos perguntar como é que deve tentar conduzir nossas vidas. A resposta é, na minha opinião: satisfação dos desejos e necessidades de todos, na medida em que isto pode ser alcançado, e à realização da harmonia e beleza nos relacionamentos humanos. Isto pressupõe uma boa dose de pensamento consciente e de auto-educação.

É inegável que a iluminada e os gregos antigos sábios orientais tinham atingido um nível mais elevado neste domínio todo-importante do que aquilo que está viva em nossas escolas e universidades.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pense bem na sua ação!

Manipular o ambiente da terra com geoengenharia
É preciso um plano B contra o aquecimento global

Uma salvação realista para as alterações climáticas ou uma quimera saída da cabeça de cientistas com vontade de controlar a natureza? Provavelmente nenhuma das duas, mas a decisão no início da semana da Sociedade Americana de Meteorologia (SAM) de recomendar o estudo da geoengenharia só mostra o grau de importância que o tema ganhou na discussão científica e política para impedir que a Terra se torne numa estufa sem controlo.

As alterações climáticas são uma realidade. A preocupação é saber como combatê-las. O corte das emissões de gases que provocam efeito de estufa e que, na perspectiva mais negra, podem tornar a Terra 5,8ºC mais quente no fim do século é a única forma de fazer retroceder o processo. O que saiu da última reunião do G8, em Itália, foi uma declaração de boa vontade que definiu uma subida de dois graus da temperatura média da Terra como o máximo a permitir.

Mas, de acordo com Filipe Duarte Santos, uma vo
z nacional do estudo das alterações climáticas, o que há é "muita retórica". "As acções necessárias [para cortar as emissões] são numa escala gigantesca, é um desafio muito grande a nível dos custos", disse por telefone ao PÚBLICO.

É neste contexto que a geoengenharia - "a manipulação intencional e a larga escala do ambiente", na definição de David Keith, do Instituto para Energia Sustentável, Ambiente e Economia da Universidade de Calgary (Canadá) -surge como plano B.

O conceito tomou impulso com um en
saio de 2006 de Paul Crutzen, galardoado com Nobel da Química por descobrir o efeito dos aerossóis na camada de ozono. O holandês sugeria a injecção de dióxido de enxofre (SO2) na estratosfera para reflectir mais raios solares e diminuir a temperatura média terrestre.

Este é um dos vários projectos de geoengenharia propostos (ver caixa) para inverter o aquecimento global e tem sido o mais ponderado, com o apoio de sumidades como Crutzen.

Exemplo de Pinatubo

As estimativas não seriam desmesuradas: alguns milhares de milhões de euros anuais para pôr entre um e dois milhões de milhões de gramas de SO2 na estratosfera. Custaria muito
menos do que retirar CO2 da atmosfera ou cortar significativamente as emissões.

A ideia apoia-se na natureza. Em 1991, o vulcão Pinatubo, nas Filipinas, expulsou dez megatoneladas de enxofre e muita cinza, diminuindo a
temperatura média global em meio grau no ano seguinte.

"O Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas (IPCC) não tem advogado a geoengenharia", disse Filipe Duarte Santos. "Principalmente devido ao desconhecimento das suas conse
quências." No caso de colocar SO2 na estratosfera, para além de um clima mais frio, pode-se causar um aumento no buraco do ozono, chuvas ácidas, diminuição da precipitação nos trópicos e várias alterações meteorológicas.

O certo é que se sabe pouco. "Há benefícios potenciais, mas também riscos e custos. Não temos informação suficiente para quantificar estes
benefícios e riscos, por isso quem faz as políticas não pode tomar decisões ou pôr em prática certas políticas. É por isso que advogo mais investigação", disse por e-mail ao PÚBLICO Alan Robock, um dos especialistas por trás da declaração da SAM.
Mas teme-
se que o desvio das atenções para a geoengenheria adie o corte das emissões. Robock é claro: a geoengenharia só poderá funcionar como "uma medida temporária até que a mitigação seja eficaz". Se os cortes nas emissões forem esquecidos, a acidificação dos oceanos aumentará até secá-los de vida. E teríamos de aumentar a quantidade SO2 na estratosfera até limites insuportáveis.

David Keith dá outra justificação para se investigar mais. Se algum país decidir apostar num tipo de geoengenharia, sem argumentos científicos é d
ifícil a comunidade internacional falar contra ou a favor. Para mais, não existe nenhum órgão dedicado ao direito internacional da estratosfera. Tanto Robock como Duarte Santos defendem que uma decisão terá de passar pelas Nações Unidas.

Esta declaração da SAM, contudo, tem um significado. "Estão um pouco cépticos sobre a capacidade a nível mundial de se reduzir as emissões", diz Filipe Duarte Santos. "Isto é um plano B e a primeira fase é estudar."